Você já conheceu alguma pessoa que teve diagnóstico de algum transtorno de saúde mental, mas que aparentemente não parecia ter sintomas? Ou então, aquela pessoa que jura ter sintomas associados a algum problema de ordem mental, mas nunca foi em um médico para buscar orientação e tratamento?
Problemas de saúde mental tem se tornado cada vez mais comuns em todo o mundo, no entanto, a busca por tratamento ainda está longe de alcançar grande parte da população.
A ansiedade, por exemplo, atinge mais de 260 milhões de pessoas, e só no Brasil, cerca de 9,3% da população é ansiosa, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
Uma boa parcela de brasileiros sequer teve contato com um profissional especialista em saúde mental ou mesmo compreende seus sintomas.
Isso porque alguns transtornos podem ser de difícil diagnóstico, não apenas por serem tidos como “mais leves”, mas também por serem comumente diagnosticados mais de um transtorno. Não é difícil existirem sintomas de ansiedade e depressão, associados a outros especificamente tidos como déficit de atenção, por exemplo. Fato é que de alguma forma acabam prejudicando a vida social, profissional e até os relacionamentos, se não tratados.
O diagnóstico de um transtorno mental é um processo complexo que requer uma avaliação minuciosa e profissional. Os profissionais de saúde mental utilizam uma combinação de critérios clínicos, entrevistas e observação do comportamento do paciente para determinar se ele atende aos critérios para o transtorno. Isso inclui o histórico médico, sintomas, duração e frequência dos sintomas, bem como a presença de outros transtornos mentais.
A precisão do diagnóstico é crucial para o planejamento do tratamento adequado, que pode incluir medicação, psicoterapia e estratégias de autocuidado.
Portanto, é fundamental que o diagnóstico de um transtorno mental seja realizado por um profissional qualificado e experiente, a fim de garantir a melhor qualidade de vida possível para o paciente.