A Esquizofrenia é um transtorno mental crônico caracterizado principalmente por surtos relacionados à perda de contato com a realidade através de confusão mental como delírios e alucinações, alterações no comportamento e emoções, diminuição da motivação, uma piora cognitiva e problemas no desempenho diário (profissional, social, relacionamentos e autocuidado) que prejudicam o relacionamento interpessoal, além de, muitas vezes, a longo prazo se tornar incapacitante.

Tipos de Esquizofrenia

Esquizofrenia simples: a pessoa apresenta mudanças de personalidade como isolamento e tendência a dispersão aos acontecimentos do dia a dia e relacionamento interpessoal.

Esquizofrenia paranoide: além do isolamento, a pessoa apresenta confusão mental, ausência de emoção, mania de perseguição e teorias de conspiração.

Esquizofrenia desorganizada ou hebefrênica: a pessoa apresenta um discurso e comportamento desorganizado, irresponsável e imprevisível.

Esquizofrenia Catatônica: a pessoa apresenta geralmente um quadro de apatia grave que leva a manter-se na mesma posição por diversas horas e até dias.

Pode haver também a Esquizofrenia residual, que é a presença de um dos tipos de esquizofrenia, porém de forma menos intensa e frequente como as demais. Ou então a Esquizofrenia indiferenciada, quando a pessoa se enquadra em mais tipos de esquizofrenia combinados.

Diagnóstico de Esquizofrenia

O diagnóstico da esquizofrenia deve ser estabelecido por um especialista através de anamnese e exame físico, além da informações de familiares e /ou responsáveis a fim de identificar os principais sinais e sintomas. É necessária uma análise minuciosa principalmente para afastar a possibilidade de outras patologias com sintomas semelhantes.

O diagnóstico precoce é indispensável para minimizar prejuízos futuros.  Quanto mais precoce, menor o preconceito e mais adequado o diagnóstico e tratamento e menores serão os danos aos pacientes e sua funcionalidade.