Os Distúrbios Alimentares ou Transtornos Alimentares são relacionados a quaisquer disfunções de ordem alimentar que levam a pessoa a se privar ou aumentar excessivamente a ingestão de alimentos. Estão geralmente relacionados a outros transtornos como depressão e ansiedade, profissões que estimulam a perda de peso exagerada e principalmente devido a pressões familiares e culturais relacionadas ao padrões sociais relacionados ao corpo que podem causar traumas e distorções da imagem corporal.

Tipos de Distúrbios Alimentares

Existem diversos tipos de distúrbios que interferem na forma com que a pessoa se relaciona com a alimentação, sendo que os mais comuns são:

Anorexia Nervosa: pessoas que se autoavaliam continuamente com excesso de peso, ainda que estejam bem abaixo do peso ideal. É comum o uso de medicamentos, laxantes, diuréticos e exercícios físicos exagerados no intuito contínuo de perder peso.

A Vigorexia, no entanto, faz com que a pessoa tenha uma autoimagem distorcida de que é mais fraco do que realmente é, buscando continuamente o aumento de massa e exercícios físicos em excesso.

Bulimia Nervosa: pessoas que comem em maior quantidade e logo após se sentem culpados, provocando vômitos forçados ou usando laxantes, diuréticos, jejuns e exercícios físicos no intuito de não absorverem a comida.

Compulsão Alimentar: pessoas que não tem controle com a alimentação. Geralmente sentem a necessidade de comer, mesmo quando não estão com fome, ingerindo grandes quantidades de alimentos em pouco tempo. É diferente da bulimia, pois não tem comportamentos compensatórios. A Hiperfafia, no entanto, é a alimentação excessiva após algum momento traumático como perda de algum ente querido, bens materiais ou acidentes.

Ortorexia Nervosa: pessoas que tem obsessão por alimentos saudáveis e nutritivos no intuito de perder peso, originando sentimentos de sofrimento e angústia caso ingiram algum outro tipo de alimento não saudável.

Existem também outros tipos de distúrbios alimentares como Alotriofagia (consumo de substâncias que não são alimentos como tijolo, batom, carvão).

Diagnóstico de Distúrbios Alimentares

O diagnóstico de alguns dos distúrbios alimentares tem sintomas claros de comportamento, apresentando certas diferenças entre si, no entanto apenas um especialista pode realizar uma análise do histórico do paciente, hábitos alimentares e, em alguns casos, preocupação constante com o peso para determinar corretamente o tipo de distúrbio alimentar encontrado, origem e intensidade. Segundo DSM.IV (Manual de Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais) é necessário que ocorra mais de um episódio por semana, por pelo menos seis meses para que seja diagnosticado a maioria dos distúrbios alimentares.

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