O estilo de vida nas últimas décadas já vinha atuando significativamente no aumento da ocorrência de quadros de alteração da saúde mental. Isso, aliado ao distanciamento social e demais situações de ordem social e financeira, associados a tendências biológicas e genéticas, se tornaram fatores importantes no surgimento e agravamento de doenças psiquiátricas.
Saber identificar os sinais é o mais importante. Familiares e amigos devem estar atentos aos sinais que sugerem a necessidade de atendimento psiquiátrico.
Embora algumas situações sejam similares, o diagnóstico preciso e assertivo é decisivo para a adoção da conduta mais adequada para cada situação. No entanto há diferenças entre urgência e emergência na área de psiquiatria:
Considera-se emergência quando o desequilíbrio emocional e psíquico sugere risco social grave ou até risco de vida como atos de violência, agressividade verbal e física, alucinação, excitação maníaca, automutilação, autonegligência, surtos psicóticos e ideações suicidas. Nesse tipo de condição, é necessário uma intervenção imediata e inadiável mediante o apoio da família.
Já a urgência psiquiátrica, ainda que sugira uma atenção maior, implica riscos menores e portanto exige intervenções a curto prazo como quadros depressivos, ansiedade aguda, surto emocional e fobias.
Dra Raquel Tatiane Heep
Médica Psiquiatra. Coordenadora Adjunta e Professora – área de Saúde Mental no curso de Medicina, Universidade Positivo. Mestre em Educação em Saúde pela Faculdade Pequeno Príncipe. Pós-graduada em Dor pelo Hospital Israelita Albert Einstein e pós-graduanda em Neurociências e Comportamento pela PUC-RS.
Texto produzido por Dra. Raquel Heep
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