Tratamentos

O Autismo ou Transtorno do Espectro Autista, como é considerado atualmente é caracterizado pelo déficit em algumas áreas do desenvolvimento como a comunicação, socialização e comportamento. É chamado de espectro justamente por não existir apenas um tipo de autismo, e sim uma variável de subtipos que se manifestam de forma diferenciada em cada um. Costuma ser identificado na infância, até os 3 anos, embora já apareçam alguns sinais a partir dos primeiros meses de vida.

Graus de Funcionalidade do Autismo

O Transtorno do Espectro Autista geralmente é classificado conforme o grau de dependência ou necessidade de suporte, porém são adotados dois manuais de diagnósticos aplicados no Brasil: CID (Classificação Internacional de Doenças) e o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais).

No primeiro o autismo é subdividido em autismo infantil;  autismo atípico; a síndrome de Rett;  síndrome de Asperger; transtorno desintegrativo da infância; e transtorno geral do desenvolvimento não especificado.

Já no segundo, o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), todos os tipos de autismos foram integrados em uma única classificação variando apenas de acordo com diferentes graus de funcionalidade (leve, moderado ou severo).

Autismo Severo (baixa funcionalidade): Apresentam déficit grave em relação a comunicação verbal e não verbal, movimentos repetidos, além de ausência de interação social e cognição reduzida.

Autismo moderado (média funcionalidade): Apresentam dificuldades de comunicação e interação social, assim como dificuldades para trocar de atividades e também problemas de planejamento e organização que dificultam a independência.

Autismo Leve (alta funcionalidade): Apresentam os mesmos prejuízos na comunicação e interação social, porém de forma mais leve, e em alguns casos, possibilitando a independência.

Diagnóstico de Autismo

O diagnóstico de autismo é realizado pelo especialista de acordo com os critérios da DSM.IV, exclusivamente através da análise clínica do histórico do paciente e observação de seu comportamento, bem como os relatos dos pais e/ou responsáveis. Não existem exames laboratoriais ou de imagem que ajudem ano diagnóstico do autismo.